Cena de filme, cochilo além da conta, gente perdida: excursões colecionam perrengues no João Rock

  • 09/06/2025
(Foto: Reprodução)
Festival que acontece em Ribeirão Preto (SP) neste sábado (14) receberá excursões de todo o país. Guias relatam situações inusitadas que hoje são histórias divertidas. A turma da Augusta Rock Tour encara 850 km de estradas de Dourados (MS) a Ribeirão Preto (SP) para o João Rock Arquivo pessoal Viajar em grupo é bom, mas atire a primeira pedra aquele que nunca encarou um imprevisto ou um perrengue daqueles ao sair em bando. Com expectativa de receber cerca de 60 mil pessoas neste sábado (14) em Ribeirão Preto (SP), o João Rock se tornou palco não apenas para encontros entre bandas e gêneros musicais, como também de gente do Brasil inteiro. São fãs que enfrentam horas na estrada para chegar ao interior de São Paulo a tempo de curtir os ídolos. Mas não é raro que a longa jornada venha acompanhada de algumas situações inusitadas, especialmente para quem faz parte de uma das dezenas de excursões que chegam ao evento todos os anos. Faça parte do canal do g1 Ribeirão e Franca no WhatsApp ‘Tá quase’ Com tudo praticamente pronto para chegar com tranquilidade ao festival, a produtora cultural Tati Espindola, sabe que nem sempre se planejar com antecedência evita todos os transtornos. Em 2024, por exemplo, os problemas começaram antes mesmo de o grupo dela alcançar a estrada. Prestes a sair de Dourados (MS), a 850 km de Ribeirão, uma das passageiras se deu conta que não estava com a sua pulseira de ingresso no evento, dando início a “um grande caos”, como lembra a guia da excursão. “Ela começou a ligar para a mãe dela e pedir pra levar a pulseira até ela. Mas parece que a mãe não sabia dirigir direito. Aí ela ficava no telefone, tentando explicar aonde tinha que ir, só que a senhora também não sabia usar o GPS. Então, ela se perdeu várias vezes, ao mesmo tempo em que a menina ficava me falando ‘ela tá chegando, tá chegando’”, lembra Tati. Reveja como foi o João Rock 2024: Veja momentos do palco principal do João Rock 2024 ENTREVISTAS 'Fazer música brasileira é uma forma de resistência', diz Wilson Simoninha ao cantar legado do pai Baixista do Natiruts diz que banda chega ao fim no auge da carreira: 'Nunca imaginamos lotar estádios de futebol' Maneva celebra 20 anos de carreira de volta às raízes após 'furar bolhas' com 'Tudo Vira Reggae' Depois que esse mantra foi repetido por quase 1h30 e nada da mãe aparecer, a guia decidiu que precisavam seguir viagem – quanto mais demoravam para sair, menos tempo os passageiros teriam para descansar no hotel antes do festival. “E uma excursão dessas tem todo um planejamento. Só que nisso, ela ficou muito brava, um pouco agressiva. Foi supergrossa comigo e até com uma amiga dela. Então, ela pegou as coisas e desceu do ônibus, falando que não ia mais. Fez toda uma cena”. Parecia um filme Com a passageira do lado de fora do ônibus, Tati consultou o dono da agência de viagens sobre o que deveria fazer e o veredito foi o mesmo: a excursão deveria prosseguir. Mas a decisão não durou muito tempo. “Uma meia hora depois que estávamos na estrada, o meu chefe me ligou e falou pra segurar porque a menina estava indo nos encontrar. E lá foi a gente parar o ônibus de novo. Daí, mais meia hora passou e meu chefe ligou de novo, só que falando que não ela não ia mais. E eu só pensando ‘gente, o que que ‘tá acontecendo?’. Mais minutos se passaram até que Tati recebeu uma nova ligação: a passageira ia sim, mas encontraria o ônibus na estrada. “Aí, do nada, a gente viu um carro cortando o ônibus e começando a diminuir a velocidade na frente dele, o que obrigou o motorista a parar. E não é que era ela? A gente parou, ela entrou no ônibus, colocou as malas de volta no lugar, e foi com a gente como se nada tivesse acontecido”, conta a guia, que hoje ri desse momento, mas ficou bastante nervosa durante a situação. A galera de Cianorte (PR) viaja 634 km até Ribeirão Preto (SP) para curtir o festival João Rock Arquivo pessoal Soneca fora de hora Na excursão organizada pela agente de viagens Nagela Ketlen da Silva, que estará pela terceira vez no festival João Rock, o problema não foi a falta do ingresso, mas da própria pessoa. Em um dos casos, um casal desistiu de viajar depois de uma briga que abalou o relacionamento; em outra situação, a passageira sumiu. “Tive que deixar a menina para trás na ida, porque ela simplesmente não apareceu e nem me atendeu. Quando finalmente respondeu, confessou que foi tirar um cochilo e apagou”, lembra Nagela, que viaja todos os anos de Cianorte (PR), a 634 km de Ribeirão Preto. Por sorte, a passageira conseguiu chegar ao festival usando um aplicativo de caronas e, na volta, se juntou à excursão. Público lota o Parque Permanente de Exposições em Ribeirão Preto no João Rock 2024 Divulgação Cara, cadê meu tênis? Nagela também já enfrentou outra situação inusitada: o furto dos seus tênis. “Ele estava todo sujo depois do festival e eu acabei tirando ele e deixando no ônibus. Quando fui pegá-lo, cadê?”, conta. Um ano depois do ocorrido, a agente não tem ideia do que aconteceu ou do paradeiro dos tênis, mas fica feliz por ter sido prevenida. “Ainda bem que eu tinha levado um chinelo”, brinca. O curioso caso do teletransporte Toda aquela confusão durante a ida até o festival parece não ter sido suficiente para a produtora cultural Tati Espindola. A volta para Dourados (MS) também teve sua dose de perrengue e até de mistério, que começou quando o evento ainda estava rolando. “Eu estava na roda gigante com uma amiga, muito feliz porque tinha conseguido entrar, quando, de repente, meu telefone tocou e apareceu o nome de um cara que estava com a gente na excursão. Então, eu atendi e ele só disse ‘Tati, esse é meu primeiro grande festival e eu me dei mal. Não sei o que aconteceu, mas estou chegando em Goiânia”, conta a guia, que não entendeu nada. Afinal, como uma pessoa que havia chegado com ela a Ribeirão Preto, há cerca de cinco horas, poderia estar chegando a Goiânia (GO), que fica a mais de 600 km de distância. Excursões de todo país viajam a Ribeirão Preto, SP, para o festival João Rock Arquivo pessoal História para contar Ainda perdida e meio apavorada com a situação, Tati insistiu em falar com o rapaz, que só respondia dizendo que não tinha problema, que ele pegaria outro ônibus para Dourados. “Até que passou uma meia hora mais ou menos e ele me mandou uma mensagem com a sua localização. Ele estava realmente bem longe do Parque Permanente de Exposições, em uma rodovia, mas ainda era Ribeirão Preto. Não tinha nada de Goiânia. Não sei como ele foi parar lá, não sei o que ele estava pensando”, relata. Assim como o sumiço dos tênis de Nagela, Tati até hoje não sabe o que aconteceu com esse passageiro, já que, ao partirem, foi como se nada tivesse acontecido. “Na hora de vir embora, ele subiu no ônibus e não falou nada. Acabou que, como ele era uma pessoa um pouco fechada, fiquei com vergonha de perguntar. Então, só sei que passei uma meia hora do festival incrédula de como aquele homem tinha conseguido chegar a Goiânia em tão pouco tempo”. Veja mais notícias do João Rock no g1 Ribeirão e Franca Vídeos: Tudo sobre Ribeirão Preto, Franca e região

FONTE: https://g1.globo.com/sp/ribeirao-preto-franca/joao-rock/noticia/2025/06/09/cena-de-filme-cochilo-alem-da-conta-gente-perdida-excursoes-colecionam-perrengues-no-joao-rock.ghtml


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