Dólar inicia pregão com dados de inflação no radar, enquanto mercado ainda acompanha tarifaço de Trump

  • 25/04/2025
(Foto: Reprodução)
No dia anterior, a moeda norte-americana caiu 0,47%, cotada a R$ 5,6916. Já o principal índice acionário da bolsa de valores brasileira encerrou em alta de 1,79%, aos 134.580 pontos, no maior patamar desde setembro de 2024. Notas de real e dólar Amanda Perobelli/ Reuters O dólar inicia o pregão desta sexta-feira (25) com os mercados de olhos em novos dados da inflação brasileira, com a divulgação do Índice de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) — que é considerado a prévia oficial da inflação. A expectativa dos mercados era de uma alta de 0,39% no IPCA-15 de abril. Investidores também seguem reagindo aos desdobramentos do tarifaço do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e a guerra tarifária iniciada com a China. Os mercados operam com maior otimismo após uma notícia de que o governo chinês pode flexibilizar suas taxas contra os produtos americanos. Veja abaixo o resumo dos mercados. Entenda o que faz o preço do dólar subir ou cair 💲Dólar . Veja mais cotações. No dia anterior, a moeda americana teve queda de 0,47%, cotada a R$ 5,6916. Com o resultado, acumulou: recuo de 1,94% na semana; queda de 0,25% no mês; e perda de 7,90% no ano. a 📈Ibovespa O Ibovespa começa a operar às 10h. Na véspera, o índice teve alta de 1,79%, aos 134.580 pontos. Com o resultado, o índice acumulou: alta de 3,80% na semana; avanço de 3,32% no mês; e ganho de 11,89% no ano. O que está mexendo com os mercados? Os desdobramentos do tarifaço de Trump continuaram a ser o centro das atenções do mercado financeiro nesta quinta. Há otimismo no mercado sobre as negociações entre EUA e China, mas os índices não subiram mais por conta da incerteza sobre o desfecho. Primeiro, Trump afirmou que líderes dos dois países conversaram pela manhã. Em seguida, o governo chinês indicou que não há nenhuma negociação em andamento. Mais tarde, o presidente americano reforçou que estão abertas as conversas. As tarifas norte-americanas sobre os produtos chineses podem chegar a até 245%, enquanto as tarifas da China sobre as importações dos EUA estão em 125%. O comércio entre os países está praticamente inviabilizado. "Como departamento competente na área de relações econômicas e comerciais com o exterior, gostaria de destacar que atualmente não há negociações econômicas, nem comerciais, entre a China e os EUA", declarou o porta-voz do Ministério do Comércio chinês, He Yadong, em uma entrevista coletiva. Os indicadores melhoraram porque, nos últimos dias, Trump abrandou o discurso sobre a taxação contra a China, sinalizando que um entendimento com o gigante asiático poderia "reduzir substancialmente" as tarifas aplicadas sobre os produtos chineses importados pelos EUA. "Teremos uma negociação justa com a China", disse Trump na quarta-feira (23). Segundo a agência de notícias Reuters, fontes familiarizadas com o assunto afirmaram que a Casa Branca avalia a possibilidade de reduzir as tarifas sobre as importações chinesas enquanto aguarda as negociações dos EUA com Pequim. Trump, no entanto, ainda não teria tomado uma decisão. O secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, também tem sinalizado a expectativa de uma redução nas tensões comerciais entre os dois países. "Há a oportunidade de um grande acordo entre Estados Unidos e China", disse nesta quarta-feira. "As tarifas entre EUA e China provavelmente terão que ser reduzidas para que possa haver alguma negociação comercial", acrescentou, afirmando que as taxas estão "insustentáveis". Nesta quinta-feira, o otimismo foi intensificado por comentários do diretor do Fed, Christopher Waller, que avaliou que a disputa tarifária envolvendo os EUA pode elevar o desemprego rapidamente no país e, ao mesmo tempo, suscitar cortes de juros. Já a presidente do Fed de Cleveland, Beth Hammack, pediu paciência em relação à política monetária em meio aos altos níveis de incerteza e não descartou mudanças na taxa de juros até junho, caso os dados sugiram a necessidade de ação. O tarifaço também continua repercutindo devido aos últimos indicadores divulgados nos EUA, que já começam a mostrar seus efeitos. O índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) dos EUA indicou que a atividade empresarial do país desacelerou para o nível mais baixo em 16 meses em abril. O indicador foi divulgado nesta quarta-feira pela S&P Global. Os dados também mostraram que os preços cobrados por bens e serviços subiram, em meio à incerteza causada pelas tarifas, reforçando os temores do mercado financeiro de uma estagflação que pode colocar o Federal Reserve em uma situação difícil. "Os preços estão subindo e a atividade econômica começou a desacelerar em algumas partes do país, à medida que as empresas e as famílias tentam se adaptar ao estabelecimento de tarifas abrangentes do presidente dos EUA", diz a equipe de análises da XP Investimentos. Eles destacam ainda o Livro Bege, relatório do Fed, que "capturou as primeiras consequências das políticas de Trump, descrevendo uma corrida para a compra de carros antes do aumento das tarifas de importação". "Mas a atividade diminuiu, pois as empresas se esforçaram para manter o ritmo das mudanças e evitar grandes investimentos em meio ao que alguns descreveram como condições caóticas. Também houve relatos de preços que estavam mudando rapidamente ou prestes a subir acentuadamente, e indícios de demissões que estavam por vir", afirma o relatório da XP. *Com informações das agências de notícias AFP e Reuters.

FONTE: https://g1.globo.com/economia/noticia/2025/04/25/dolar-ibovespa.ghtml


#Compartilhe

Aplicativos


Locutor no Ar

Peça Sua Música

No momento todos os nossos apresentadores estão offline, tente novamente mais tarde, obrigado!

Top 5

top1
1. Raridade

Anderson Freire

top2
2. Advogado Fiel

Bruna Karla

top3
3. Casa do pai

Aline Barros

top4
4. Acalma o meu coração

Anderson Freire

top5
5. Ressuscita-me

Aline Barros

Anunciantes